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Sogros do Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim são mortos a facadas.

Atualizado: há 6 dias

Casal estava junto há quase 50 anos. Suspeitos de assassinarem o casal foram presos e um deles confessou o crime.

Nesta terça-feira (8), um homem e uma mulher confessaram o assassinato dos sogros do prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, durante um roubo em um hotel onde o casal de idosos estava hospedado. Segundo as investigações, os criminosos se passaram por hóspedes para cometer o crime, que foi premeditado.


Após o duplo homicídio, os suspeitos reviraram o hotel em busca de pertences de valor, roubaram o carro da família e também mataram os dois cães das vítimas. A Polícia Civil autuou os dois envolvidos por latrocínio (roubo seguido de morte) e por crime contra o meio ambiente, devido à morte dos animais.


Os suspeitos foram identificados como Adriana de Souza Santos, de 36 anos, e Valmir Santana Ribeiro, de 38. Valmir confessou ter matado o casal de idosos, mas negou envolvimento na morte dos cães, alegando que Adriana foi a mentora e principal incentivadora do crime. Já Adriana negou qualquer participação, afirmando que não tinha conhecimento dos planos de Valmir.


Ambos foram presos logo após o crime e seguem à disposição da justiça. O caso segue em investigação pela Polícia Civil do Espírito Santo.


Comerciantes assassinados em Cachoeiro de Itapemirim eram conhecidos por tranquilidade e generosidade


Luiz Geraldo Duarte Ignez, de 80 anos, e Cacilda Vetoraci Duarte, de 77, comerciantes conhecidos em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, foram brutalmente assassinados a facadas nesta terça-feira (8), dentro do hotel que gerenciavam há mais de 30 anos. O casal, casado há quase cinco décadas, também morava no estabelecimento e era sogro do prefeito da cidade.


Dois suspeitos foram presos por latrocínio, crime de roubo seguido de morte. Valmir Santana Ribeiro confessou o assassinato, mas afirmou que Adriana de Souza Santos, também presa, foi a mentora e incentivadora do crime. Adriana negou envolvimento, alegando desconhecer os atos de Valmir.


Uma perda sentida por toda a comunidade


Luiz e Cacilda, que tinham dois filhos e três netos, eram figuras muito queridas e respeitadas na comunidade. Cacilda, além de comerciante, era professora aposentada da rede municipal. Amigos e vizinhos lamentaram a tragédia, lembrando do casal com carinho.

Maria Lúcia Coelho, vizinha dos idosos há 13 anos, destacou a proximidade e a generosidade de Luiz e Cacilda. "Eram pessoas maravilhosas, quase como parentes para nós. O Luiz adorava conversar, e como nossas casas eram coladas, sempre nos falávamos. Meus filhos sempre os ajudavam quando precisavam. Eles eram muito tranquilos", recordou Maria Lúcia.


O crime chocou a cidade e a família, e a investigação continua sob responsabilidade da Polícia Civil do Espírito Santo.


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